Compartilhamentos Reais
Por Tânia Barros
Desafogar a gente. Dar um fôlego ao outro. Gentilezas. Uma pergunta do gênero: Como você vai? Precisa de uma mão? Está melhor? Educação e gentilezas como essas se tornaram raridade entre família e amigos, porque estemos esquecendo alguns valores importantes.
Virtualmente, online, uma boa quantidade de usuários, digamos assim, têm acesso ao “Bom dia” diversas vezes ao dia. E, como se não bastasse, por ser online, a qualquer hora do dia.
“A amizade é uma rua de duplo sentido” ou coisa do gênero. Mas porque que quanto mais caminha-se ao encontro com o outro quase nunca o encontramos? Descobri qualquer coisa com a maturidade, uma delas é que se vamos em direção ao outro sem saber para onde estamos indo, sem estarmos indo ou buscando um encontro com nós mesmos, não encontraremos o outro de verdade.
Comecei falando da falta de gentilezas habituais e sinceras no mundo real, e da questão do “toma lá/ dá cá”. Então não existe encontro em via de mão única, e se queremos diálogo, uma troca de afetos e inteligências um egoísta, um orgulhoso ou o famoso pavão e a famosa pirua que se sentem o centro do mundo não trocarão nada que não seja a medida dos seus próprios interesses, necessidades.
Para não esquecer: quando a vontade de ser gente e estar com gente for forte, não precisa esquecer as quatro paredes do seu mundo, mas desprenda-se um pouco de si, aprenda a ouvir; deixe a lida diária com gente que não te reconhece, não te inspira, mas que se deixar sugará tuas energias exigindo o teu “aplauso” constante, simplesmente por serem inseguras e dominadoras. São essas pessoas que nunca vão ao encontro de si mesmos, e por isso não reconhecerão em você o outro do encontro.
Tânia Barros
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