2 de nov. de 2023

Minha resposta a um bate papo no canal YouTube da Dra. Ana Beatriz e o Professor Hoc

 🌍🌎🌏🌞🩹⛑🪖👑💫💬 Pessoas, fratelli e sorelle, sei que vocês são preparadíssimos. Mas nao tenho como calar o que penso: aceito, é justo o pensamento e o diálogo, no entanto essa mistura de teorias, multiciplinas de cunho isso, cunho aquilo, é um tanto um bate bato de fim de tarde, onde trocamos ideias, cada um com seus saberes e fazendo analogias ou não. Muitos das assertivas do convidado não sinto verdadeiras, são meras hipóteses chafurdadas pelo clima dos imperialistas. Bem, Netaniahu e sua citação hipócria e habilidosa da bíblia eu qualquer criança que lê a biblia podera usar tal citação para sua defesa ao atacar um menino na escola, simplesmente porque deseja sentar em sua carteira. Torno a dizer que tudo o que dizem tem um teor gostosinho de trocar ideias e é por aí que vamos articulando ideias e não imposições da mídia cretina.

Preciso dizer que nao sou religiosa no sentido mais bizarro, tirano e escravagista do termo. Sou uma que desenvolve o que há de melhor para mim em termos de autoconhecimento. Desde pequena, e dentro de família católica. Leio, estudo, pratico, vivo e revejo. Queria ter duas vidas nessa vida, em verdade temos, rsrs... acordados nesse corpo e desdobrados na consciência.
Crieio que chegaremos num tempo que teremos sim de ter essa consciência maior mais hegemônica, nao falo em transhumanismo, falo em tempo, falo em leis universais, e um dia a individualidade chegará não no tiranismo, mas segundo as leis universais de irmos caminhando pra casa, pra o centro. O nosso centro que nao é o centro geopolítico. Está conectado à localidade ou às localidades, mas não está a priore dependente dela.
Sera? Será que o senhor professor Hoc não está expondo um elenco de possibilidades não da natureza, mas de um visão livresca. E mais uma vez digo: aprecio todos os seres humanos que são elite no pensamento, mas o perigo é a linha tênue entre a sabedoria e o ceticismo. Obrigada, Tânia L. Borges B.

P.s..: eu e milhoes de brasileiros temos sim esse sentimento de identidde nascional. E no meu caso como de muitos que estão trabalhando um passo à frende das coisas mais óbvias sabemos disso, sabemos do papel do Brasil, do especial Brasil, de um certo projeto sim, além desse nosso nível denso, de preponderência, de lucidez, apesar de nossa criatividade ou por causa dela. Mas Brasil, é um mundo de estudos. Brasil, América do Sul são uma coisa só em certo sentido e temos projetos de vida de mais de 500 anos sim, diferente das partes da Terra, da antiga Terra que busca o sangue para roubar terras.

Falei demais? Acho que s'o elenquei pontos interesantes para um outro bate papo.
Abraços e Luz! Tânia L. B. B. - 03/11/2023

P.S.: GOVERNO DE ISDOS UNIDOS E INGLATERRA, UE CONTINUAM HÁ ANOS FAZENDO DE GAZA UMA PRISÃO A CÉU ABERTO. vAMOS PARA DE HIPOCRISIA. a POPULAçÃO É VÍTIMA DE ISRAEL E HAMAS. DOS IMPERIALISTAS.
NÃO Sâo melhore o governo de Israel e amigos, atualmente o setor de Israel mais extremista, governo de Netanyahu, está acabando com o futuro dos israelenses. E, claro, eliminando o podo palestino. Genocídio. Quem tem melhor nome para a reação dos militares de Israsel? Aliás, as pseudo democracias, caro Hoc, são as piores ditaduras. Ah, não esquecer que o governo recebeu informações sobre movimentos nos limites entre Gaza e Israel. Fingiram não ver, ouvir, nem falaram. Vamos deixar. Aliás, será que Ramas tem seus espiões duplos? Mais, sabem tb o Egito avisou ao goverso de Israel um movimento estranho. Algo foi desativado, para que as "crianças" entrassem e fizessem a "bagunça" terrorística. Imaginem. Para quem pensa logo se vê que a reação foi prevista. Ainda antes do ato do Hamas. Falemos isso tb, já que estamos hipotizando, né????

Tânia Lúcia B. B. - 03/11/2023

A vida muda, nada é fermo, parado. Tudo move, se comove. Mas há uma Razão Maior em nós, que busca a harmonia. E a ordem é movente. Tânia L. Borges de Barros

 

🧠🫀💫✌

13 de jan. de 2016

A consciência liberada

A consciência liberada
Quais são as sensações que a leitura suscita em nós? Jouve diz que a relação com o texto permite, primeiramente, uma experiência particular que Jauss chama de “fruição estética” na qual “o sujeito é liberado pelo imaginário de tudo aquilo que torna a realidade de sua vida cotidiana constrangedora”. Essa fruição estética nos faz entrar em contato com uma consciência “imaginante”, termo usado por Sartre, que leva a uma sensação de liberdade e de criatividade. Para que isso ocorra, esta consciência imaginante se dá em dois tempos: aniquilação e criação.

Aniquilação: o sujeito se afasta do mundo ao redor.

Criação: abertura para um mundo novo a partir dos signos do objeto contemplado.

Ou seja, a leitura é, ao mesmo tempo, experiência de libertação e de preenchimento. Afasta-se da realidade cotidiana, de modo que a consciência imaginante tenha abertura para entrar em atividade a partir dos signos do texto.

Enquanto fruição estética a leitura é, segundo Jauss, “tanto libertação de alguma coisa quanto libertação para alguma coisa”. A experiência estética desprende o leitor das dificuldades e imposições da vida real ao mesmo tempo que renova sua percepção do mundo pelo universo do texto. Exemplo disso seria o interesse que surge no leitor pelo destino das personagens de um conto ou romance, ao confrontá-lo com situações inéditas. Nesta atividade o leitor tem seu próprio olhar modificado, alterado.

Thomas Pavel fala da existência de um eu “artístico”, representante do sujeito no universo do texto. O lingüista diz que quando “visitamos as regiões fictícias, moramos nelas por um tempo, nos misturamos às personagens. O destino delas nos emociona...”.

A vertigem
Segundo Jouve, uma das experiências mais emocionantes da leitura consiste em proferir mentalmente idéias que não são nossas. Tal experiência adquire uma intensidade particular nas narrativas em primeira pessoa. A voz do narrador em primeira pessoa se confunde, por um tempo, com a nossa. Jorge Poulet descreveu esse processo como “uma fenomenologia da leitura”.

Ocorre uma interiorização do outro. Por momentos somos quem não somos, isto desestabiliza o leitor. Há uma assimilação do outro. Para B. Abraham, “Ler é desterritorializar: deixar passar pelo corpo os fluxos, as tendências inconscientes, as palavras de ordem que caracterizam o livro como ordenação”.
(continua)

Tânia Barros, em seminário 
da pós-graduação (UFF,2008) do capítulo O Vivido da Leitura, de Vincent Jouve. 

Bibliografia: Jouve, Vincent. A Leitura. Editora UNESP, São Paulo, 2002

16 de fev. de 2014

Para começar! Brasil mostra tua cara!

Aqui publicarei algumas crônicas minhas. Escrevo desde os 13 anos, mas antes já o fazia, como projeto, sussurro na mente imaginativa da menina curiosa, corajosa e medrosa ao mesmo tempo.

Eu nasci em 1964 e, somente quando completei meus 21 anos, os Brasileiros e brasileiras puderam, depois de muito perder em perspectivas sociais e educacionais, econômicas e politicas, votarem para presidente e restaurar a democracia.  Essa lacuna mexeu na vida de tantos, de todos, digo com propriedade. E mexeu de modo negativo. 

O Brasil perdeu. O me deixa "louca da vida" é hoje, a partir das manifestações de rua de junho de 2013, ouvir gente que não viveu esta fase trágica da nossa historia, dizendo por ai "volte a ditadura militar!"

Falemos seriamente, não preciso comentar que um tipo de mente assim, foi preparada para ser "papagaio", repetir frases sem refletir. Algumas são ainda piores, pois recebem um dinheirinho de partidos e "partidecos" que desejam desestabilizar ainda mais o pais num momento de crise. Por uns trocados participam da cantilena de fascistas perigosos. 

Tânia Barros

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