CRÔNICAS DE UMA INFAME
Letras: Símbolo da eternização, da memória, da capacidade de guardar e passar para futuras gerações as lições, leis dos antepassados. Símbolo de sacralidade, os sinais, são marcas mágicas.
13 de nov. de 2023
2 de nov. de 2023
Minha resposta a um bate papo no canal YouTube da Dra. Ana Beatriz e o Professor Hoc
Pessoas, fratelli e sorelle, sei que vocês são preparadíssimos. Mas nao tenho como calar o que penso: aceito, é justo o pensamento e o diálogo, no entanto essa mistura de teorias, multiciplinas de cunho isso, cunho aquilo, é um tanto um bate bato de fim de tarde, onde trocamos ideias, cada um com seus saberes e fazendo analogias ou não. Muitos das assertivas do convidado não sinto verdadeiras, são meras hipóteses chafurdadas pelo clima dos imperialistas. Bem, Netaniahu e sua citação hipócria e habilidosa da bíblia eu qualquer criança que lê a biblia podera usar tal citação para sua defesa ao atacar um menino na escola, simplesmente porque deseja sentar em sua carteira. Torno a dizer que tudo o que dizem tem um teor gostosinho de trocar ideias e é por aí que vamos articulando ideias e não imposições da mídia cretina.
A vida muda, nada é fermo, parado. Tudo move, se comove. Mas há uma Razão Maior em nós, que busca a harmonia. E a ordem é movente. Tânia L. Borges de Barros
10 de mai. de 2016
13 de jan. de 2016
A consciência liberada
Enquanto fruição estética a leitura é, segundo Jauss, “tanto libertação de alguma coisa quanto libertação para alguma coisa”. A experiência estética desprende o leitor das dificuldades e imposições da vida real ao mesmo tempo que renova sua percepção do mundo pelo universo do texto. Exemplo disso seria o interesse que surge no leitor pelo destino das personagens de um conto ou romance, ao confrontá-lo com situações inéditas. Nesta atividade o leitor tem seu próprio olhar modificado, alterado.
Thomas Pavel fala da existência de um eu “artístico”, representante do sujeito no universo do texto. O lingüista diz que quando “visitamos as regiões fictícias, moramos nelas por um tempo, nos misturamos às personagens. O destino delas nos emociona...”.
A vertigem
Segundo Jouve, uma das experiências mais emocionantes da leitura consiste em proferir mentalmente idéias que não são nossas. Tal experiência adquire uma intensidade particular nas narrativas em primeira pessoa. A voz do narrador em primeira pessoa se confunde, por um tempo, com a nossa. Jorge Poulet descreveu esse processo como “uma fenomenologia da leitura”.
Ocorre uma interiorização do outro. Por momentos somos quem não somos, isto desestabiliza o leitor. Há uma assimilação do outro. Para B. Abraham, “Ler é desterritorializar: deixar passar pelo corpo os fluxos, as tendências inconscientes, as palavras de ordem que caracterizam o livro como ordenação”.
16 de fev. de 2014
Para começar! Brasil mostra tua cara!
Eu nasci em 1964 e, somente quando completei meus 21 anos, os Brasileiros e brasileiras puderam, depois de muito perder em perspectivas sociais e educacionais, econômicas e politicas, votarem para presidente e restaurar a democracia. Essa lacuna mexeu na vida de tantos, de todos, digo com propriedade. E mexeu de modo negativo.
O Brasil perdeu. O me deixa "louca da vida" é hoje, a partir das manifestações de rua de junho de 2013, ouvir gente que não viveu esta fase trágica da nossa historia, dizendo por ai "volte a ditadura militar!"
Falemos seriamente, não preciso comentar que um tipo de mente assim, foi preparada para ser "papagaio", repetir frases sem refletir. Algumas são ainda piores, pois recebem um dinheirinho de partidos e "partidecos" que desejam desestabilizar ainda mais o pais num momento de crise. Por uns trocados participam da cantilena de fascistas perigosos.